Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – 6ª Sessão: PLACTS – Ciclo II – Simpósio Internacional Ciência Tecnologia Sociedade

O PENSAMENTO LATINO-AMERICANO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE E A TEORIA DA ADEQUAÇÃO SOCIOTÉCNICA

Palestrante: RENATO DAGNINO – Prof. Titular de Política Científica e Tecnológica da Unicamp

RESUMO: A importância da reformulação do sistema educacional brasileiro para a produção de conhecimento relevante aos sujeitos sociais. Há diversas questões postas para a universidade brasileira quanto às demandas da sociedade e à importância dos “novos” campos do conhecimento como laboratório para mudar o processo de produção de conhecimento.

Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – 5ª Sessão: Por uma Construção de Sistemas Tecnológicos Sociais

POR UMA CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS TECNOLÓGICOS SOCIAIS Palestrante: HERNAN THOMAS – Prof. Titular da Universidade Nacional de Quilmes, diretor do Instituto de Estudos de Ciência & Tecnologia.

RESUMO: No processo de constituição de sistemas capazes de atender demandas sociais locais nos deparamos com o problema da geração de iniciativas pelos próprios atores sociais.

Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – 4ª Sessão: A Tecnologia como Dimensão Chave das Dinâmicas de Inclusão e Exclusão Social

A TECNOLOGIA COMO DIMENSÃO CHAVE PARA A COMPREENSÃO DAS DINÂMICAS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL

HERNAN THOMAS – Prof. Titular da Universidade Nacional de Quilmes, diretor do Instituto de Estudos de Ciência & Tecnologia.

RESUMO: Qual a perspectiva sociotécnica? É a que busca superar as limitações dos determinantes lineares e considera que as sociedades são tecnologicamente construidas tanto quanto as tecnologias são socialmente conformadas. Infelizmente os estudos com esta perspectiva ocupam um espaço ainda pouco relevante na formação curricular de pesquisadores científicos e intelectuais. Sete pontos de partida para situar estas questões: 1) Trata-se de estudar a tecnologia para gerar mudanças na sociedade 2) Analisar articuladamente democracia e tecnologia. 3) Correlação entre tecnologia e desenvolvimento; 4) a co-construção tecnologia e sociedade; 5) A construção tecnológica da sociedade; 6) a construção social da tecnologia; 7) tecnologia e processos de mudanças sociais.

Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – 3ª Sessão: Tecnologia, Economia e Desenvolvimento: Teoria do Derrame e Teoria da Inovação

SIMPÓSIO INTERNACIONAL 2013 ESTUDOS SOCIAIS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA & A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE – Teoria Crítica da Tecnologia – CICLO II

TECNOLOGIA, ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO: RISCOS DE SE MISTURAR A TEORIA NEOCLÁSSICA DO DERRAME COM A ECONOMIA DA INOVAÇÃO

Palestrante: HERNAN THOMAS Prof. Titular da Universidade Nacional de Quilmes, diretor do Instituto de Estudos de Ciência & Tecnologia.

RESUMO: Há uma problemática relação entre produzir conhecimentos científicos e tecnológicos locais, e as demandas sociais da população. Como caminharmos para uma concepção de mudança técnica e social articulada na qual seja equacionado o problema do funcionamento das tecnologias para inclusão social de base local

Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – 2ª Sessão: Tecnologia, Desenvolvimento e Cidadania – Hernan Thomas

TECNOLOGIA, DESENVOLVIMENTO, DEMOCRACIA: SISTEMAS TECNOLÓGICOS SOCIAIS E CIDADANIA SOCIOTÉCNICA.

HERNAN THOMAS

Prof. Titular da Universidade Nacional de Quilmes, diretor do Instituto de Estudos de Ciência & Tecnologia.

Quais tecnologias são adequadas para gerar soma positiva entre processos de democratização e desenvolvimento? Que tipos não se prestam a isto? Como são construidos seus componentes sociais e ambientais? Como evitar os riscos inerentes a estes componentes? Como gerar uma base tecnológica capaz de viabilizar processos de inclusão socioprodutiva? Como democratizar os processos de concepção de tecnologias e processos técnicos de manutenção das mesmas

Simpósio Internacional Ciência Tecnologia e Sociedade e a Produção de Conhecimento da Universidade – Ciclo II – CTS – 2013

Simpósio internacional Ciclo II CTS/UnB – Estudos CTS – Ciência, tecnologia, sociedade e produção de conhecimento na universidade – Sessão de Abertura

Vídeo da abertura do Simpósio Internacional CTS ciclo ii 2013. O presente e o futuro da Universidade como Instituição Social formadora de Professores e Pesquisadores para Cidadania Ciclo II – Simpósio Internacional Ciência Tecnologia Sociedade – CTS 2013 Canal do Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina – OBMTS.

SIMPÓSIO INTERNACIONAL 2013 ESTUDOS SOCIAIS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA & A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE – Teoria Crítica da Tecnologia II

A QUEM SE DESTINA

Para entender os conflitos entre docência & pesquisa, ciência básica e tecnociência, vinculações entre desenvolvimento social e o papel da produção de Ciência & Tecnologia para a Sociedade na Universidade brasileira é preciso ir além das narrativas oficiais.

Tanto as narrativas públicas governamentais, quanto as grandes corporações globalizadas descrevem as inovações tecnológicas como a única saída para aumentar produtividade econômica e melhorar as oportunidades de competição no mercado internacional.

Estas narrativas tem sido muito ouvidas no dia-a-dia da nossa mídia impressa e eletrônica, e na academia tem sido tratadas como um “mantra” milagreiro e poderoso, fórmula de sucesso de qualquer empreendimento privado. A maioria conhece bem esta abordagem veiculada pela grande mídia sobre o papel da economia da inovação. Pouco, contudo, se deram conta de que há outras narrativas para explicar a natureza da crise entre produção do Conhecimento na Universidade e a Sociedade.

Uma delas nasceu há cerca de 30 anos e se contrapõem a versões derivadas das narrativas oficiais. Ela vem se desenvolvendo como estudos e pesquisas, metodologias e aportes teóricos que fundaram um novo marco de interpretação sociocultural, mental e epistemológica para entendermos os conflitos acima entre produção de conhecimento na Universidade e Sociedade inclusiva diante do(s) mercado(s) e de outros valores socioculturais.

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS CTS?

Esta nova abordagem busca tanto integrar a análise dos atores que desencadeiam as pressões de poderosos grupos capitalistas atuando no financiamento privado de C&T (patentes e direitos de propriedade industrial e intelectual) quanto também de movimentos sociais diante da Ciência & Tecnologia. Estes últimos buscam redefinir a linguagem e os temas, a percepção e vivência entre sociedade e comunidades de pesquisadores e cientistas pois estas fazem parte da sociedade ampliada, da cultura, das relações de gênero, dos movimentos sociais pela proteção da vida e democratização da gestão tecnológica.

No Brasil e Argentina, Colômbia e Venezuela, Chile e Cuba – além de colegas da Península Ibérica – grande número de profissionais de pesquisa e ensino, educação e comunicação vem lançando mão desta abordagem. Ela atende pelo nome de Estudos sociais de Ciência, Tecnologia, Sociedade – ou Estudos CTS. Emergiu na América Latina nos anos 1970/80 quase ao mesmo tempo da suas linhas similares européias e estadunidense. Contudo, devido à intensa pressão provocada pela maré neoliberal na Universidade no Brasil e Argentina, assim como nos demais países latinoamericanos, esta abordagem conhecida como PENSAMENTO LATINO AMERICANO CIÊNCIA TECNOLOGIA SOCIEDADE – PLACTS, ficou quase inteiramente reprimida.

Ao longo da década de 2000 ela está emergindo e gerando massa-crítica de estudos e pesquisas, metodologias e publicações que legitimam a criação da nova área de Estudos CTS, multidisciplinar aplicada às mais diferentes controvérsias da produção da tecnociência em seus conflitos com a sociedade contemporânea.

Se Você é um jovem docente da universidade pública brasileira, dos institutos federais tecnológicos, professor/a de ensino de ciências e matemática da rede pública e não conhece a abordagem CTS, o futuro da sua carreira pode depender desta nova perspectiva de encarar a produção de conhecimento na Universidade e sua formação científica continuada.

VAGAS LIMITADAS

O SIMPÓSIO CTS 2013 está direcionado (70% das vagas) para pesquisadores e docentes universitários, professores do ensino médio e da rede IFT – institutos federais tecnológicos – técnicos e gestores atuantes em comunidades de ensino & pesquisa, assim como pesquisa-ação com temas e abordagens dos Estudos Sociais de Ciência e Tecnologia no Ensino de Ciências e na Pesquisa de novas políticas de Ciencia e Tecnologia com movimentos sociais e entidades civis,. Comunidades e organismos governamentais que atuam na formação e educação popular junto a base social com experiências significativas de educação, ciência e técnica. 

I Ciclo de Conferências – TEORIA CRÍTICA DA TECNOLOGIA – 2010 – Andrew Feenberg

O Ciclo de Conferências TEORIA CRÍTICA DA TECNOLOGIA (abril-maio/2010) na UnB teve como primeiro conferencista estrangeiro Andrew Feenberg, filósofo da tecnologia contemporâneo (ex-aluno de Herbert Marcuse) e autor de uma obra que há 25 anos vem tecendo diálogo vivo com a herança marcuseana na Escola de Frankfurt. O Ciclo contou com 11 professores brasileiros da UnB e de Centros de Pós-Graduação no Brasil e Argentina. Primeira conferência – 12/04/2010 Bases teóricas para a democratização e a filosofia da tecnologia Andrew Feenberg (feenberg@sfu.ca) Cátedra Filosofia da Tecnologia do Canadá (Universidade Simon Fraser – Vancouver – Canadá) Esta é a primeira das seis conferências que pronunciou na UnB. Feenberg abordou os seguintes temas: Introdução: Articulando tecnologia e democracia como uma tarefa teórica I. Democracia (uma perspectiva cética) II. Abordagens teóricas marcantes III. Instrumentalismo IV. Determinismo: modernização na teoria e no Marxismo V. Substantivismo: aderência de valores e autonomia VI. Teorias Críticas: aderência de valores e controle humano VII. Conclusão Tecnologia e democracia.